domingo, 6 de novembro de 2016


A fórmula do corpo

Susan Aldridge, de Londres, com Ivonete D. Lucírio

Pegue 21 elementos da tabela periódica da Química. Carregue nas porções de oxigênio, nitrogênio,
hidrogênio e carbono e dê uma pitadinha dos 17 que faltam. Assim é preparado o corpo humano, uma combinação metabólica feita na medida certa. Mas, cuidado: se faltar algum item nesta receita, a mistura pode desandar.
Olhando, ninguém diz, mas 60% do nosso corpo é oxigênio. Se adicionarmos carbono, hidrogênio e nitrogênio, temos 95% da massa total do ser humano, que inclui os 42 litros de água que circulam em um organismo adulto. São os átomos desses quatro elementos combinados que formam as moléculas de proteína, gordura e carboidrato, os tijolos que constróem todos os nossos tecidos. Por isso, os quatro são chamados de elementos de constituição. Mas tudo não passaria de um grande amontoado de moléculas sem os outros 5%. Dos 92 elementos químicos existentes na natureza, apenas dezessete são responsáveis por todas as reações que acontecem dentro de nós, desde a respiração e a produção de energia até a eliminação dos radicais livres, moléculas acusadas de nos levar ao envelhecimento, entre outras coisas.
“Esses dezessete elementos químicos são a chave que regula todo o processo da vida”, diz o químico Henrique Toma, da Universidade de São Paulo, que há quinze anos estuda as reações que comandam o metabolismo humano. Alguns aparecem em pequeníssimas porções. A quantidade de ferro no corpo de uma pessoa que pesa 70 quilos, por exemplo, não passa de 5 miligramas. É pouco, mas fundamental para o bom funcionamento do organismo. “A Medicina descobriu isso durante a Segunda Guerra Mundial”, conta o endocrinologista Domingos Malerbi, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “Muitos soldados sofreram ferimentos graves na região do abdome, afetando o aparelho digestivo, e não podiam se alimentar por vias normais. Então, era ministrado, pela veia, soro misturado com os elementos químicos que já se sabia serem importantes. Assim foi possível identificar que tipo de sintoma ocorria quando havia deficiência de algum deles”.
Quem tem uma dieta equilibrada entre carnes, vegetais, ovos e leite não precisa se preocupar com a falta desses ingredientes químicos. “Alguns estão presentes em maior quantidade nos vegetais verdes, outros na carne, mas todos são comuns na maioria dos alimentos”, diz Malerbi. Existem ainda os turistas, elementos que aparecem no corpo mas estão apenas de passagem, sem função alguma. O alumínio é um deles. Geralmente, são os alimentos cozidos em panelas comuns que dão carona a ele para dentro do corpo. O metal permanece por algumas horas, ou poucos dias, e depois é eliminado na urina.

Os dezessete ingredientes que fazem um homem

Dos 21 elementos que estão no organismo, estes produzem as reações
1 – Flúor dá boas mordidas
Os dentes, que também são ossos, são compostos por fosfato de cálcio. O flúor se combina com essa substância formando uma outra, chamada fluoropatita, muito mais resistente. Com isso as bactérias da boca não conseguem fazer seu trabalho sujo e os dentes ficam protegidos
2 – Potássio ajuda contração muscular
O potássio é um dos principais responsáveis na contração e no relaxamento dos músculos. Ele fica do lado de dentro da célula e troca de lugar com o sódio, que está na parte de fora, quando um impulso nervoso enviado pelo cérebro chega ao músculo. Isso permite que ele se contraia. O processo ocorre não só nos movimentos voluntários, mas também nos batimentos cardíacos. Se houver falta ou excesso de potássio, o coração pode parar.
3 – Sódio é o controlador das águas
Dos 42 litros de água existentes no corpo, dois terços estão dentro das células e o resto no sangue e outros fluidos. O sódio é quem regula o balanceamento da água, tirando das células, por osmose (quando o fluido passa de um meio menos concentrado para um mais concentrado), e jogando na corrente sangüínea. Assim, se mantém o volume de sangue em circulação. Junto com o potássio, regula também a contração muscular.
4 – Cobre não deixa você derreter
Se o organismo produzisse toda a energia que precisa de uma única vez, o calor gerado seria tanto que o corpo “pegaria fogo”. O cobre localizado na membrana da mitocôndria (estrutura da célula onde é produzida a energia) faz com nosso combustível seja liberado aos poucos.
5 – Cálcio trabalha como porteiro
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Uma pessoa que pese 70 quilos tem entre 1 e 1,5 quilo de cálcio no organismo, sendo que 99% dele participa da formação dos ossos. O restante funciona como leão-de- chácara da célula: ele fica na membrana e decide o que entra e o que sai.
6 – Selênio na cola dos radicais
O papel do selênio no organismo não está totalmente esclarecido, mas é certo que ele faz parte das enzimas destruidoras de radicais livres, moléculas instáveis liberadas durante a produção de energia que estão prontas para se ligarem com quem cruzar na sua frente. Os radicais são acusados de causar o envelhecimento e várias doenças, como problemas no coração.
7 – Manganês auxilia crescimento
O manganês faz parte das enzimas que disparam as reações químicas responsáveis pelo amadurecimento celular. Sem ele, o feto não se desenvolve perfeitamente. Além disso, ele ajuda o selênio a expulsar os radicais livres.
8 – Molibdênio cria a boa gordura
O molibdênio ajuda em várias reações químicas que acontecem dentro do organismo. Uma delas é fazer com que a gordura ingerida com os alimentos seja transformada em outro tipo, que possa ser aproveitado pelo organismo. Ajuda também na eliminação de radicais livres.
9 – Ferro caça oxigênio
O ferro é um dos principais componentes da hemoglobina, o pigmento das células vermelhas do sangue. É ele quem agarra o oxigênio captado pelos pulmões e o carrega para o restante do corpo.
10 – Com zinco não tem bolha
Quando as células produzem energia, liberam gás carbônico, que segue pela corrente sangüínea. Só que qualquer gás no sangue forma bolhas, e isso seria a morte. Só o zinco pode evitar que o corpo se transforme em uma imensa garrafa de refrigerante. Ele faz com que o gás carbônico fique em estado líquido, não oferecendo risco. Além disso, junto com o cobalto, o zinco ajuda a transformar as proteínas dos alimentos em outras que possam ser aproveitadas pelo organismo.
11 – Iodo é bom de ritmo
Os hormônios produzidos pela glândula tireóide regulam a velocidade de todo o metabolismo do corpo e controlam o fluxo de energia. Para que eles possam exercer essa função têm que estar ligados a três ou quatro átomos de iodo
12 – Fósforo, o guardião dos genes
O fósforo é indispensável para a formação do DNA, supermolécula que guarda as informações genéticas. Ela é constituída por blocos chamados nucleotídeos que, para existirem, precisam se ligar a um açúcar e a um ácido fosfórico. Além disso, o fósforo é um dos elementos que formam as moléculas de ATP (adenosina trifosfato), proteína que estoca energia no corpo.
13 – Magnésio mantém energia
Para que o ATP (molécula que armazena energia) se forme é indispensável a presença de magnésio, que está sempre ligado a um fosfato, sal ou ácido que contém fósforo. Sem o magnésio é impossível guardar energia na célula
14 – Cobalto na vitamina
Este elemento químico é um dos componentes da vitamina B12, uma das formadoras das células vermelhas do sangue. A falta de cobalto leva à anemia.
15 – Cromo ajuda a insulina
O papel do cromo no organismo não é totalmente conhecido, mas sabe-se que ele participa, junto com a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, na metabolização do açúcar dentro do organismo.
16 – Enxofre elimina metais pesados
O corpo pode ser intoxicado por metais pesados como o mercúrio, usado no garimpo do ouro, ou o chumbo da gasolina. O papel do enxofre é transformar uma parte desses tóxicos em compostos solúveis em água, ajudando na sua eliminação.
17 – Cloro, o do contra
Para que as reações químicas dentro do organismo possam ocorrer, os fluidos devem ser sempre neutros, ou seja, não ter carga negativa nem positiva. Sempre que aparece uma carga positiva sobrando, o cloro, que é negativo, entra em ação para neutralizá-la e refazer o equilíbrio

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Homeopatia

Há mais de 30 anos, desde o inicio da nossa Clinica temos uma visão holística para tratamento de nossos pacientes. É um trabalho que visa equilibrar o individuo consigo mesmo (microcosmo) e com o meio ambiente (macrocosmo), utilizando a melhor terapia para cada caso Medicina Homeopática, Medicina Tradicional Chinesa (Acupuntura e Fitoterapia) de maneira personalizada analisando suas características físicas, temperamento, tipologia, ritmo de vida, etc.
A esta filosofia chamamos de “ Ecologia Medica”.
O que vem a ser este tratamento?
É uma abordagem clínica do individuo com visão ecológica, ou seja, o paciente para estar bem (mente e corpo) devera estar em equilíbrio com seu “eu” interior e com o ambiente que o cerca. Cada organismo demonstra suas deficiências através de um órgão ou sistema, assim, freqüentemente os sintomas apresentados, não são a causa do problema, mas sim uma manifestação de um distúrbio mais profundo. Todo quadro clinico seja físico ou emocional é sintoma de Desequilíbrio Ecológico, que pode ter raízes hereditárias, reflexos do ambiente, doenças suprimidas, erros alimentares e principalmente estresse.
“ O Médico trata, a Natureza cura”

Postado por Carlos PAIM

quinta-feira, 12 de maio de 2016


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Postado por: Ygor I. Mendes

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

TOMAR BANHO EMAGRECE

Olha isso que achei!!!
O médico endocrinologista Dr. Paulo Sardanha, após fazer uma relação das fichas completas de seus pacientes, descobriu uma curiosa relação: pessoas asseadas, que costumavam tomar banho pelas manhas tinham maior facilidade para perda de peso.
Isto deu ingresso para uma complexa pesquisa, envolvendo 80 pacientes, partindo-se da premissa de que gasta-se 1cal para se elevar 1ml de água cada grau na escala Celsius, dividiu-se a pesquisa em duas etapas, uma envolvendo o uso interno da água através da ingestão, e outro com uso tópico, ou seja, através do banho.
Constatou-se que cada paciente gastou cerca de 100Kcal após ingestão de 1L de água fresca, a 25ºC, isto deve-se ao fato de que para se manter a homeostase corpórea, necessitamos de uma temperatura interna de cerca de 36,5ºC, e com a ingestão hídrica, gasta-se energia para que o corpo possa manter sua temperatura interna constante. Pode parecer pouco, mas 100Kcal é equivalente a um pão francês.
Já os pacientes que tomaram um banho gelado de 8 minutos pela manhã, obtiveram a incrível marca de cerca 280Kcal perdidas após o banho, isto deve-se ao mesmos fatores de manutenção térmica do corpo, já que com o banho gelado o corpo perde muito calor, acelerando seu metabolismo e que cerca 80% da energia gasta nos seres homeotermicos é gasta para a manutenção da constante da temperatura.
Segundo o Dr. Sardanha, isto é uma descoberta simples e óbvia, mas que nunca tinha-se pensado por este lado, podendo ser um grande aliado às dietas e manutenção de peso de indivíduos sedentários.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Os elementos quimicos e o corpo humano

Os elementos químicos e o corpo humano


Dos quase 100 elementos químicos que existem na natureza – 91 para ser mais exato apenas 21 fazem parte do corpo humano. Sendo que mais de 60% damassa do nosso corpo é de oxigênio. Temos 95% da massa do nosso corpoformado por 4 elementos: oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio. Os outros elementos apresentam em quantidade bem menores, mas não são menos importantes, para o funcionamento do corpo. Um bomexemplo é o ferro que compõe apenas 0,005% do corpo humano, mas é essencial para o seu funcionamento, principalmente no sangue. O cálcio 1,38% que forma, por exemplo, os ossos e os dentes. O iodo 0,001%que regula o funcionamento de tiroide.
Existem também elementos do tipo “penetras”, que entram em nosso corpo, mas não desenvolvem nenhuma função útil. O alumínio é um dos mais comuns. Traço desteelemento entra em nosso corpo através do uso das panelas na hora de cozinhar os alimentos. São eliminados pela urina, em poucas horas ou dias. Muitos dos elementos “penetras”, são perigosos como é ocaso dos metais pesados (Chumbo, mercúrio, etc.). Estes entram no corpo e não são eliminados podendo (dependendo da quantia) desencadear graves doenças.

Na atualidade, sabe-se que os elementosquímicos são distribuídos em nosso corpo nas seguintes porcentagens:
 Oxigênio (O) – 65% - constituinte da água e das moléculas orgânicas (que contem carbono e hidrogênio, produzidos por um sistema vivo).E necessário para a respiração celular, que produz trifosfato de adenosina (ATP), uma substancia química muito rica em energia.
 Carbono (C) – 18,5% - encontrado em toda a molécula orgânica.
Hidrogênio (H) – 9,5% - constituição da água, de todos os alimentos e da maior parte das moléculas orgânicas.
 Nitrogênio (N) – 3,2% - componente de todas as proteínas e ácidos nucleicos: O acido...

Os elementos quimicos e o corpo humano

Dos quase 100 elementos químicos que existem na natureza – 91 para ser  mais exato -, apenas 21 fazem parte do corpo humano. Sendo que mais de 60% da massa do nosso corpo é de oxigênio.

Temos 95% da massa do nosso corpo formado por 4 elementos: oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio. Os outros elementos apresentam em quantidade bem  menores, mas não são menos importantes, para o funcionamento do corpo. Um bom exemplo é o ferro que compõe apenas 0,005% do corpo humano, mas é essencial para o seu funcionamento, principalmente no sangue. O cálcio 1,38% que forma por exemplo os ossos e os dentes. O iodo 0,001% que regula o funcionamento de tiróide.
Existem também elementos do tipo “penetras”, que entram em nosso corpo mas não desenvolvem nenhuma função útil. O alumínio é um dos mais comuns. Traços deste elemento entra em nosso corpo através do uso das panelas na hora de cozinhar os alimentos. São eliminados pela urina, em poucas horas ou dias. Muitos dos elementos “penetras”,  são perigosos como é o caso dos metais pesados (Chumbo, mercúrio, etc). Estes entram no corpo e não são eliminados podendo  (dependendo da quantia) desencadear graves doenças.




Fonte de pesquisa:


Super Interessante, Julho de 1996 pg 84 e 85.
Aldridge, S. e Lucírio, I. D. "A formula do corpo humano"